quinta-feira, 24 de março de 2016

Pressa

                                             

Na fronte confiante
do cavaleiro dominante.
Corri entre raios do amanhecer cortante.
Gritos de bela donzela.
Bafo cansado, suado, corpo semimorto.
Passa reinante, rápida ligeira gazela.
Atrasa o olhar pálido de cavaleiro magenta!
Semblante tristonho, medonha agudeza;
E a bela donzela que espera, na escuridão da estranheza.  
Amarrada, ensopada de lamurias remitentes.
Na angustia de liberdade sincera augusta donzela.
Assim corri na pressa em dilema
Cavaleiro magenta!
Cavaleiro cavalga em pesar, sem pensar em parar.
Chegando seguro de alegre,
Encontra donzela dormita.
No sono dos justos de mente injusta.
Cinismo atraente galopante na mente de donzela
que faz de cavaleiro dormente. 
E que canta e encanta na força do pulsar.

  



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